O acordo firmado entre o PT e o PMDB em Minas Gerais provavelmente tenha sido um dos últimos arranjos num cenário que já se mostra pra lá de favorável à eleição de Dilma.
Desde o início das discussões sobre a sucessão presidencial alguns elementos se colocavam como fundamentais à construção de uma candidatura forte da petista. Dentre eles, destaco: uma estratégia consistente de transferência da credibilidade e da confiança depositadas na figura de Lula para Dilma, uma construção inteligente de palanques regionais e um arco de alianças que permitisse uma capilaridade de tal candidatura.
Parece que todos os pontos foram alcançados.
Minas possui o segundo maior eleitorado do país, ficando atrás apenas de São Paulo. Considerando a força de Aécio por lá e de Serra por aqui, candidaturas competitivas em ambos estados que apoiem Dilma são importantíssimas. Bom, em São Paulo é inquestionável o acerto da candidatura de Mercadante, com chances reais de vitória. E, de sobra, ainda haverá o palanque do candidato do PSB, Paulo Skaf, que poderá servir como linha auxiliar.
Nas Minas Gerais, a candidatura de Hélio Costa, tendo como provável vice Patrus Ananias e Pimentel como candidato ao Senado, é também uma chapa com toda pinta de ser vencedora.
Considerando que no Rio e na Bahia, os outros maiores colégios eleitorais, Dilma já está muito bem consolidada e servida de fortíssimos palanques, parece que tudo segue a seu favor para uma vitória que pode até ser construída já em primeiro turno.
Ah! E quando o IBOPE admite empate técnico entre Dilma e Serra é porque, normalmente, o jogo já foi virado.
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