Pedagiômetro

7 de jul. de 2010

Com Dilma e Mercadante, pra que o Brasil e São Paulo cresçam em sintonia

Desde ontem a campanha eleitoral está oficialmente iniciada. Por isso, quero deixar aqui as justificativas de meu voto.
À partir da eleição do Presidente Lula o Brasil e o mundo conheceram uma nova forma de governar. Um novo modelo com a opção estratégica de governar para todos e todas com elevado espírito democrático e sensibilidade para entender que, mesmo governando para todos, é preciso dedicar atenção especial aos que nunca tiveram oportunidade neste país.
Entendo o governo petista, liderado por Lula, como o protagonista de uma época revolucionária de nossa história.
Vivemos sob governos construídos e organizados pela elite e para a elite brasileira. Todo e qualquer direito da classe trabalhadora foi conquistado ao longo de anos, nunca foram fruto da compreensão e da bondade daqueles que sempre estiveram no poder.
E as grandes transformações estão acontecendo exatamente agora. Ou é pouco assistir a mais de vinte milhões de pessoas deixarem a condição de pobreza extrema? Ou termos a perspectiva de erradicação dessa condição ainda nesta década?
Mais que isso, o Brasil e o povo brasileiro vivem um momento espetacular de elevada auto-estima. Viram um operário, um dos seus, que não se curvou aos interesses das grandes potências e sem ter que falar em outra língua, colocar o país entre as maiores economias do mundo.
Programas como o Pró-Uni, o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida não foram concebidos como esmolas ou de forma assistencialista, como no passado. Foram gerados pela compreensão de que é um direito de cada brasileiro e de cada brasileira viver com dignidade e sonhar com um futuro melhor. E eles ainda possuem a inteligência de, além de atender as necessidades imediatas de seus beneficiários, assumirem papel na indução do desenvolvimento do país.
Essa é a grande novidade, um Estado forte, que induz e orienta o crescimento do país.
Dois exemplos claros: 1. o Bolsa Família introduz um volume de recursos extraordinário, principalmente nos municípios mais pobres. Esse dinheiro fará com que o seu beneficiário consuma onde mora. Assim, pequenos comércios aumentam seu movimento e acabam tendo que contratar. Seus novos funcionários também melhoram seu poder de consumo e, por fim, quem produz também passa a fornecer mais para aqueles pequenos comércios.
É algo simples e fantástico. Que reduz a miséria e aquece a economia ao mesmo tempo. E que nunca havia sido feito por ninguém.
2. O enfrentamento brasileiro da crise econômica mundial: ao contrário da maior parte dos países e da cartilha do FMI, eternamente seguida por nossa eleite, em especial pelo PSDB, o governo Lula resolveu enfrentar aquele momento com ousadia. No governo FHC, quando havia crise (e foram várias) a receita era: aumentar taxa de juros, cortar investimentos públicos, emprestar dinheiro do FMI e privatizar. O governo Lula fez justamente o contrário. Diminuiu a taxa de juros, estimulou o consumo, emprestou dinheiro ao FMI (e não do FMI) e fortaleceu a máquina do estado. O PAC foi importantíssimo nisso, assim como o Minha Casa Minha Vida, que além de movimentar o mercado de materiais da construção, gerou milhares de empregos diretos na construção civil.
Enfim, o PSDB e o PT que polarizam estas eleições defendem projetos completamente antagônicos.
E o do PT, defendido e representado por Dilma, tem obtido resultados, de fato, revolucionários. Por isso deve ser mantido.
E tais resultados poderiam ser ainda melhores se o estado de São Paulo estive em sintonia com o mesmo projeto.
São Paulo tem perdido grandes oportunidades por não agir de forma republicana sob o governo tucano. Simplesmente se recusa a participar de alguns programas federais ou, pior, concorre com os mesmos.
Mercadante, o candidato petista, está preparado para o desafio de governar o maior estado da federação, é dinâmico e comprometido com o povo paulista e colocará São Paulo em sintonia com o Brasil.
É um momento único o que vivemos. Por isso, agora é Dilma, agora é Mercadante e agora é 13.

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