Pedagiômetro

1 de nov. de 2010

A mais dura eleição derruba mais um paradigma

Sempre me pareceu claro que as eleições deste ano seriam duríssimas. Por diversos aspectos e em todas as esferas.
O que não imaginava é que a oposição se prestasse ao desserviço a que se prestou.
Há diversas formas de fazer a crítica e à partir dela se estabelecer o debate. Desde que isso ocorra em torno de programas de governo.
O que fizeram foi abdicar do direito de fazer o bom debate. Preferiram o jogo rasteiro da confusão na cabeça do eleitor à partir de um bombardeio de mentiras, boatos e informações pela metade sobre temas propostos justamente para atordoar.
E até certa medida alcançaram êxito.
Acontece que o preço para a democracia não é baixo. Ao invés de avançarmos culturalmente, regredimos com essas eleições.
Porém, nem tudo é de se lamentar. A vitória de Dilma quebra mais um paradigma de nossa política, o de que um país machista nunca daria à uma mulher a oportunidade de chegar a posto tão alto.
Pois o mesmo partido que elegeu o primeiro homem do povo para  a Presidência, agora elege a primeira mulher.
O PT não é, nem nunca será um partido qualquer. Será sempre lembrado, com seus erros e acertos, como o partido que introduziu a juventude, os negros, as mulheres, os índios e toda sorte de diversidade na política. Essa é a maior obra petista. A obra que agora, cabe a Dilma continuar.
Viva o Brasil de hoje e o que nascerá em 1° de janeiro de 2011!!!

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