Pedagiômetro

30 de jul. de 2009

Papelão Chinês

O Prefeito Vitor Lippi anunciou nesta semana o fechamento do Escritório de Negócios da Prefeitura de Sorocaba na China. Se, com isso, esperava encerrar o assunto, apenas remexeu a poeira.
Diversas perguntas levantadas no início do ano continuam sem respostas. Algumas delas: a comitiva que viajou à China (com escalas) com despesas pagas com dinheiro público trouxe algo de positivo ao município? O ex-Secretário de Desenvolvimento, Daniel de Jesus, mantinha ou não o tal funcionário que teria trabalhado num escritório que formalmente nunca existiu? Que medidas o Sr. Prefeito adotou para apurar irregularidades ocorridas em todo o processo? Por que a criação desse escritório não passou por avaliação da Câmara Municipal? Afinal de contas, esse escritório realmente existiu?
Insisto que a forma como a administração municipal tem tratado as parcerias é incorreta e beira a imoralidade. Não é possível precisar quando, mas é certo que em algum momento essa administração perdeu completamente suas referências. Sempre fui crítico do modelo de desenvolvimento adotado pelo PSDB e implantado em Sorocaba tanto por Lippi, quanto por seus antecessores, mas agora nem esse projeto equivocado seu governo tem conseguido tocar.
Os reflexos disso aparecem cada vez de forma mais intensa, a cidade está parada e seu governo conseguiu perder quatro Secretários em seis meses. Pior, as declarações do Prefeito tem sido absolutamente inoportunas, como quando afirma que a cidade de Sorocaba “não quer ser como Iperó” (sic). Um total desrespeito ao povo da nossa vizinha cidade. E justo ele que já foi vereador em Alumínio, outra de nossas vizinhas.
Há muito a ser explicado e muito mais a ser feito, uma cidade do tamanho de Sorocaba não pode se dar ao luxo de parar por período tão expressivo e só funcionar em ano eleitoral. De todas as medidas possíveis de se adotar a única que, tenho certeza, não produzirá efeitos importantes, é a de culpar profissionais da imprensa por problemas que ele próprio, Lippi, criou.

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