Pedagiômetro

12 de ago. de 2010

O triste papel cumprido por Plínio

Plínio de Arruda Sampaio é figura histórica da esquerda brasileira. Elaborador, contribuiu e contribui em muito com as discussões teóricas acerca de um projeto de país mais justo.
Evidente que discordo com os caminhos por ele propostos. Acho muitas de suas propostas incoerentes com sua prática e outras tantas de fato inviáveis.
No entanto, não deixo de respeitar seu passado e tudo o que ele representa para a luta dos movimentos sociais que, contra tudo e todos, buscam uma sociedade igualitária.
Mas tenho que lamentar que a essa altura de sua vida preste-se a um papel tão pequeno quanto o que vem desempenhando na disputa presidencial.
Em verdade, a mídia tem o transformado num cacareco. Um Enéas sóbrio.
E ele está longe disso.
Numa busca desesperada pelo segundo turno, setores da mídia mais conservadora resolveram apostar que Plínio pode tirar um pouco de Dilma e, talvez, com isso ajudar a provocar um segundo turno.
Pura besteira! E Plínio é inteligente o suficiente para saber disso. Deveria abdicar de tal papel em respeito a sua história, antes que ela seja reescrita. 

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