Por Nilson Fernandes
Dilma afirma que acusação de Serra é ato de 'desespero'
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que a acusação do PSDB e do candidato tucano José Serra contra ela é um ato "desesperado".
Dilma também anunciou ações judiciais do PT no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e na Procuradoria-Geral da União contra Serra e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
"Meu adversário, a campanha do meu adversário e o partido adversário estão desesperados porque, a cada dia que passa, eles perdem apoio popular. Agora, eu acho que eles estão querendo ganhar no tapetão", afirmou a petista, em Porto Alegre.
Serra responsabiliza a campanha petista pela quebra do sigilo fiscal na Receita Federal de pessoas próximas a ele. Entre outros, tiveram seu sigilo violado o vice-presidente do partido, E
Dilma afirmou que as acusações são "levianas e não têm sustentação jurídica".
Ela ainda levantou a hipótese de que as quebras do sigilo tenham ocorrido por uma disputa interna do PSDB na época.
Em setembro de 2009, quando as violações aconteceram, o ex-governador de Minas e candidato ao Senado, Aécio Neves, disputava com Serra a indicação para disputar a Presidência. "O que eles querem é virar a mesa da democracia", afirmou Dilma.
A candidata afirmou que o PT irá entrar com uma ação no TSE com base no artigo 323 do Código Eleitoral, que prevê pena de até um ano de prisão, mais multa, para divulgação "na propaganda de fatos que sabe inverídicos em relação a partidos ou candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado".
O PT também ingressará na Justiça Federal com mais uma ação contra Serra (a quinta) por danos morais. Enviará ainda representação à procuradoria para que apure possível prática de crime contra a honra devido à acusação feita Sérgio Guerra.
"Pode-se até perder uma eleição, mas não se pode perder a dignidade", disse Dilma.
Ela voltou a afirmar que é a principal interessa num rápido esclarecimento e em uma investigação rigorosa.
Dilma afirmou que só quem tem a ganhar com a situação "nebulosa" é a campanha tucana.
A petista se disse "indignada" e afirmou que, apesar de defender punições severas, as instituições devem ser preservadas.
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