O sigilo fiscal de Verônica Serra foi quebrado em setembro de 2009, auge da disputa Serra e Aécio. O jornal Estado de Minas estaria, neste período, preparando material jornalístico contra o então governador de São Paulo.
Amaury Ribeiro Jr. trabalhou no Estado de Minas e tem anunciado que vai lançar um livro sobre os porões da privatização que atingiria Serra e pessoas do seu grupo político. Serra teria sido avisado disso.
No começo de novembro a história de que Aécio teria agredido a namorada sai na coluna de Joyce Pascowich, sem que ela desse nome aos bois. Depois no blogue de Juca Kfouri, com nomes e sobrenomes.
O episódio teria acontecido no Copacabana Palace.Aécio desiste da disputa presidencial em 18 de dezembro. Esta poderia ser uma linha de apuração para a quebra de sigilo da filha de Serra em setembro de 2009, auge da disputa entre Serra e Aécio.
E a mocinha, a filha de Serra? É Verônica Allende Serra.
Era sócia de Verônica Dantas Rodemburg, irmã de Daniel Dantas – ele mesmo, o banqueiro chamado de “brilhante” por FHC e “gênio” por ACM, o grande beneficiário das privatizações da era FHC.
A sociedade era em uma empresa em Miami, a “Decidir.com, Inc”. O vínculo de negócios entre a filha de Serra e a irmã de Daniel Dantas, que trabalha com Daniel Dantas – o banqueiro beneficiário de dois habeas corpus, em 48 horas, no STF.
A empresa da qual a filha de Serra foi sócia trazia em sua página eletrônica a propaganda: “a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”.
Muito interessante, em se tratando da empresa da filha de um governador de Estado. Mais interessante ainda porque se deu em sociedade com a irmã do banqueiro Daniel Dantas.
* Celso Jardim - Postado no blog da Dilma
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