Tem sido essa a lógica. A cada sinal de crescimento da candidatura de Dilma, a direita, sem discurso e nem projeto, busca uma forma de neutralizar a onda que deve levá-la à liderança das pesquisas de intenção de voto até o início da campanha eleitoral, em julho.
A última polêmica foi criada em torno da declaração de Lula sobre as greves de fome de cubanos, presos políticos, que militam contra o regime daquele país.
Lula disse ser contra esse tipo de manifestação e que há outras formas de protestar. Disse ainda imaginar o caos que seria se todos os presos do estado de São Paulo, por exemplo, resolvessem fazer o mesmo para protestar.
Pronto, o ataque foi iniciado. Bombardeios por todos os lados. Gritaram que Lula é conivente com uma "ditadura" em Cuba, que está sendo leniente com a agressão a liberdade de expressão e por aí foram.
Ora, se há uma coisa da qual nosso presidente nunca pode ser acusado é de incoerência. Se fosse a favor de greves de fome, teria ele próprio feito, quando foi preso político. Ou estimulado companheiros, como Dilma, a fazerem na ocasião em que foram perseguidos pelo regime militar.
Não, Lula preferiu o diálogo e a construção de um instrumento político que lhe desse condições de disputar o poder pela porta da frente, sem armas de fogo e pelo convencimento de milhões de brasileiros e brasileiras. Ajudou então a fundar o PT.
Quando se liga a frase dita com o dono da voz, é fácil perceber que há coerência em suas palavras.
Mas, uma oposição que não tem discurso e nem projeto, porque atacar um governo de bons resultados e muito bem avaliado é suicídio, não tem outra alternativa senão a tentativa de confundir o eleitor.
A estratégias dos demo-tucanos é clara, tentar fazer de Dilma a temida guerrilheira.
É lamentável para o país que não tenham algo melhor a oferecer do que esse debate rasteiro.
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