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4 de mai. de 2010

Petistas protestam contra troca de manchetes da Folha para omitir homicídios em SP

Fonte: www.pt.org.br
Parlamentares da bancada petista na Câmara manifestaram indignação com "mais uma tentativa" do jornal Folha de S.Paulo de tentar acobertar as falhas da gestão do PSDB no estado. Na edição impressa do jornal do último sábado (1º), apenas os leitores do estado de São Paulo tiveram acesso à notícia alarmante de que a taxa de homicídio na capital paulista cresceu 23% no primeiro trimestre do ano.

Isso porque, na edição que circulou no restante do país, o jornal simplesmente trocou a manchete principal optando por destacar notícia desfavorável ao Governo Lula.

No jornal que circulou nos outros 25 estados e no Distrito Federal, a manchete principal tratou do aumento de gastos do governo Federal frente à arrecadação de impostos. A edição impressa que circulou fora de São Paulo tinha duas páginas a menos.

"Isso é muito grave. Estamos falando da capital mais importante economicamente do país. Estamos em um ano político. Estão vendendo algo que não existe, que é a imagem do Serra (ex-governador José Serra) como bonzinho, omitindo informações para os leitores dos demais estados", denunciou o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), surpreso com a artimanha do jornal.

De acordo com o parlamentar, a atitude do jornal é mais uma iniciativa da imprensa golpista do país. "O jornalismo tem que resguardar os fatos mas, infelizmente, não é assim que tem ocorrido. A Folha é um dos jornais que mais cobram do poder público e da justiça brasileira a manutenção dos direitos da imprensa. Agora temos que cobrar deles o direito de o jornal informar corretamente", reclamou.

O crescente índice de violência em São Paulo, segundo o parlamentar, é um dado fundamental para o país, já que o governador José Serra (PSDB) é um dos principais candidatos à sucessão presidencial. "Outro dia li uma reportagem onde o governador José Serra falava em criar um Ministério da Segurança. Ele não consegue controlar nem uma secretaria, quanto mais um ministério", disse.

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