As aventuras do Vereador Ruby nunca acabam. Depois de ser flagrado disputando um racha após alguns goles, o edil enfrentou uma Comissão Parlamentar que investigou o caso e elaborou um relatório medíocre.
Ruby revela, então, um Legislativo sofrível.
Ele próprio tenta sensibilizar o eleitorado sorocabano dizendo-se vítima de uma perseguição por sua origem humilde. Não cola. Sobretudo, porque o Brasil é constituído em sua grande massa por um povo de origem também humilde, e é justamente nessa massa que se encontra a camada mais honesta e correta da população.
Mas seu erro foi claramente demonstrado. A questão principal não é se ele tomou ou não algumas cervejas antes de dirigir, já que naquele momento quem dirigia o veículo era o cidadão Ruby, não o Vereador.
Porém, quando abordado e resolve ter a brilhante ideia de dar uma carteirada no policial, assumiu a condição de parlamentar. Vestiu a farda, por assim dizer. E aí sim concluiu a quebra de decoro.
A lamentável decisão da Comissão
A Comissão Parlamentar que investigou o caso, formada pelos Vereadores Paulo Mendes(PSDB), Anselmo Neto(PP) e Geraldo Reis(PV) tratou a questão com o máximo desprezo ao povo sorocabano. Inventaram uma saída tão ridícula, inocentando o investigado, que até o partido do mesmo, o PMN, ficou com vergonha.
A direção estadual da legenda pediu então a suspensão das atividades partidárias do acusado pelo período de seis meses.
É pouco, quase nada, já que ele continuará exercendo o mandato, mas já é alguma coisa.
Quanto aos três que jogaram a sujeira pra debaixo do tapete, é bom que esperem o tempo de seus próprios julgamentos, em 2012.
Os poucos bons vereadores da Câmara de Sorocaba, como os petistas Izídio e França, que se cuidem pra não serem jogados na mesma vala pelo senso comum.
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