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Pedagiômetro
15 de set. de 2009
Zé Pedágio está impossível. Agora quer cobrar de motocicletas
NEGÓCIO DA CHINA
A cada um segundo, um motorista deixa 126 reais num posto de pedágio de São Paulo. O estado sempre teve a tarifa mais cara do País. O motivo, segundo o secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, é São Paulo contar com as melhores estradas e fazer frequentes investimentos. Mas as coisas já eram mais ou menos assim antes de serem privatizadas.
O cidadão comum não entende por que a tarifa não pode ser reduzida. A insatisfação é maior quando se faz uma comparação entre o valor das tarifas estaduais e federais.
Enquanto um motorista paga 17,60 reais de pedágio por uma viagem de 1.124 quilômetros entre São Paulo e Belo Horizonte, ida e volta, pela rodovia federal Fernão Dias, num percurso menor até São José do Rio Preto – a 440 quilômetros de distância da capital paulista –, desembolsa 118 reais nos dois sentidos.
A distância é menor e a diferença no custo da viagem a Rio Preto é de 570%. O pedágio não afeta apenas quem usa o carro. Quem viaja de ônibus também paga, pois a cobrança onera o valor de qualquer mercadoria. No estado, 93% das cargas são transportadas por caminhão que circulam pelos postos de pedágio.
(clique aqui para ver matéria completa da Carta Capital)
Agora, a novidade será a cobrança de pedágios também para motocicletas. Tá cada vez mais caro viver em São Paulo. Estado fantástico, locomotiva do Brasil, mas que depois de tanto tempo de governo tucano, tem que aprender a conviver com PCCs, confronto entre polícias, números absurdos de analfabetos funcionais, etc.
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Postado por
Paulo Henrique Soranz
às
08:10
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